Escolher um prestador de cuidados domiciliários para um familiar é uma decisão de grande importância e, na maioria das vezes, emocionalmente desafiadora.

Efetivamente, à medida que a população envelhece, mais famílias enfrentam a necessidade de encontrar serviços de apoio que garantam a qualidade de vida e o bem-estar dos seus familiares em casa. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a população portuguesa está a envelhecer rapidamente, e estima-se que, em 2050, mais de 30% da população terá 65 anos ou mais. Este dado sublinha a relevância de compreender como escolher um prestador de cuidados domiciliários adequado.

Neste artigo, exploramos os diferentes aspetos a considerar ao escolher um prestador de cuidados domiciliários. Desde a compreensão das necessidades específicas, até à contratação do prestador certo. Se está neste processo, saiba que não está sozinho! Este guia foi pensado para tomar uma decisão informada.

Os cuidados domiciliários são um serviço essencial para muitas pessoas que, maioritariamente por motivos de saúde, precisam de cuidados constantes e especializados em casa. Além disso, eles também se revelam uma importante estratégia preventiva, capaz de melhorar a qualidade de vida dos pacientes e prevenir agravamentos no seu estado de saúde.

Vários estudos já demonstraram os benefícios dos cuidados domiciliários. Não só para quem os recebe, mas também para as famílias e, até mesmo, para os sistemas de saúde em geral. De acordo com esses dados, a maioria das pessoas prefere ser acompanhada em casa, pois isso permite-lhes uma maior independência e liberdade. Além de, também, reduzir os riscos de infeções hospitalares.

Em Portugal, estima-se que existam cerca de 200.000 pessoas com demência. A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, afetando cerca de 60% a 70% dos casos. Um número que, infelizmente, tende a aumentar com o envelhecimento da população. O facto é que, para muitas famílias, cuidar de um familiar com demência pode ser um desafio. Tanto fisicamente, como emocionalmente.

Os cuidados domiciliários podem oferecer uma solução viável, proporcionando à pessoa com demência o apoio e os cuidados de que necessita no conforto da sua casa. Neste artigo, analisamos os principais desafios e benefícios, para tomar uma decisão mais informada.

Imagine que um familiar seu, precisa de ajuda para realizar as tarefas diárias. Por exemplo, para se locomover, cuidar da higiene pessoal ou tomar medicamentos. Como reagiria? Sentiria preocupação, angústia ou incapacidade em prestar auxílio? É natural que sim. Cuidar de um familiar, numa situação de dependência, pode ser um desafio emocional e físico, não só para toda a família, como também para os amigos mais próximos.

Felizmente, existem soluções que podem tornar essa experiência mais leve e tranquila. Mediante um acompanhamento profissional e personalizado, os Cuidados Domiciliários garantem que o seu familiar recebe o apoio de que necessita, no conforto do seu próprio lar.

Em termos práticos, já vimos como é que os Cuidados Domiciliários beneficiam o cliente. A pergunta que agora se coloca é: “Como este serviço pode impactar o bem-estar da sua família e amigos?”.

Sabia que, em Portugal, estima-se que mais de 1 milhão de pessoas necessitem de algum tipo de apoio no seu dia a dia? E que, desse número, apenas cerca de 10% residem em instituições de longa duração? Os restantes 90% preferem permanecer em casa, no seu ambiente familiar, onde se sentem mais seguros e felizes.

Os cuidados domiciliários surgem como a solução ideal para proporcionar uma melhor qualidade de vida a estas pessoas, independentemente da sua idade ou condição de saúde.