A terapia com luz pode ser aplicada em casa de forma simples e eficaz para ajudar pacientes com demência a regular o ciclo do sono e reduzir a agitação. Como pode um cuidador implementar essa técnica no domicílio?
Portugal é um país cada vez mais envelhecido. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), cerca de 23% da população portuguesa tinha 65 anos ou mais em 2023, número que continuará a crescer nos próximos anos. Esta realidade coloca desafios significativos para as famílias e para a sociedade em geral, especialmente em questões relacionadas com saúde, mobilidade, bem-estar emocional e sustentabilidade financeira.
Face a esta situação, torna-se fundamental conhecer os direitos e apoios disponíveis para os idosos. Estar bem informado pode fazer a diferença entre uma velhice tranquila, segura e autónoma, ou enfrentar dificuldades e limitações que poderiam ser evitadas.
O meu pai ou a minha mãe fica sempre mais agitado ao fim do dia. Porquê? A este fenómeno chamamos de Síndromedo Pôr do Sol!
É um fenómeno comum em pacientes com demência, especialmente na doença de Alzheimer. No final da tarde e início da noite, muitos idosos apresentam ansiedade, irritabilidade, confusão mental e agitação.
À medida que a população envelhece, a atenção à nutrição torna-se cada vez mais crucial. Em Portugal, estudos indicam que uma proporção significativa de idosos enfrenta desafios nutricionais. Por exemplo, o Projeto “Nutrition UP 65” revelou que 11,6% dos idosos não ingerem líquidos adequadamente, mais de 85% consomem sal em excesso e 70% apresentam deficiência em vitamina D. Estes dados destacam a necessidade de estratégias nutricionais específicas para esta faixa etária. Neste artigo, debruçamo-nos sobre a importância da nutrição para os idosos e dicas para melhorar.
O envelhecimento é uma fase natural da vida que traz consigo diversas mudanças físicas, emocionais e sociais. Em Portugal, cerca de 22% da população tem 65 ou mais anos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística. Este aumento da população idosa destaca a necessidade de atenção especial à sua saúde mental, frequentemente afetada por fatores como solidão, perda de autonomia e doenças crónicas. Neste contexto, os cuidadores emergem como figuras essenciais para o bem-estar psicológico dos idosos.
Os cuidados domiciliários assumem hoje um papel central, naquela que é a resposta às necessidades de uma população cada vez mais envelhecida e exigente. Mais do que uma alternativa, são uma verdadeira estratégia preventiva. Muitas das vezes, capaz de evitar episódios de urgência, promover a autonomia e/ou melhorar a qualidade de vida do cliente.
Neste vídeo, Carla Saraiva, CEO da All4Senior, aborda temas fundamentais como a importância da profissionalização do sector, a segurança em casa, a articulação com os serviços de saúde e o valor de uma equipa dedicada e qualificada. Adicionalmente, fala-nos também sobre a nova imagem da empresa. Vejamos, sucintamente, os pontos de destaque do vídeo…
Cuidar dos nossos entes queridos, especialmente aqueles que requerem atenção contínua, tornou-se uma prioridade para muitas famílias em Portugal. A possibilidade de prestar cuidados domiciliários 24 horas, com assistência constante no conforto da sua casa, oferece uma solução que responde às necessidades de quem prefere evitar a institucionalização. No entanto, este tipo de cuidado implica uma série de responsabilidades e adaptações que nem sempre são fáceis de implementar.
Num contexto onde a procura por cuidados personalizados cresce diariamente, é importante entender o que realmente envolve este serviço. Desde as complexidades que surgem no dia-a-dia até aos benefícios que fazem toda a diferença para o bem-estar e qualidade de vida dos idosos e pessoas dependentes. Neste artigo, abordamos o que é este tipo de cuidados, os desafios que lhe estão associados e os benefícios que pode oferecer a quem dele precisa.
As infeções urinárias são um dos problemas mais comuns em idosos, especialmente em pessoas com demência. Onde o impacto das infeções urinárias pode ser ainda mais grave, levando a um aumento dos sintomas de confusão, agitação e, em alguns casos, delírio.
Estudos indicam que cerca de 30% das pessoas com demência hospitalizadas, apresentam infeções urinárias como complicação principal. Posto isto, entender os riscos e os impactos das infeções é essencial para manter a qualidade de vida destas pessoas, e prevenir complicações desnecessárias.
Com a chegada dos meses mais frios, a preocupação com o bem-estar dos idosos torna-se uma prioridade. Os idosos são particularmente vulneráveis às baixas temperaturas, que podem agravar condições de saúde pré-existentes e aumentar o risco de infeções respiratórias, como a gripe. Em Portugal, é comum observar um aumento nas hospitalizações de idosos durante o inverno, um fenómeno que pode ser minimizado com cuidados simples, mas eficazes.
Além disso, o inverno pode causar mudanças fisiológicas no corpo, como a redução da capacidade de regulação térmica, que afeta principalmente os idosos. Ao garantir um ambiente confortável e ao adotar medidas preventivas, como manter uma alimentação adequada e hidratação constante, é possível enfrentar os meses frios de forma segura e saudável. Neste artigo, apresentamos algumas das principais estratégias para proteger os idosos durante os meses mais frios, assegurando que atravessam esta estação com qualidade de vida e tranquilidade.
A demência é uma condição devastadora que afeta não só a pessoa diagnosticada, mas também os seus familiares e cuidadores. Em Portugal, estima-se que mais de 153 mil pessoas vivam com demência, das quais cerca de 90 mil têm Alzheimer, a forma mais comum desta patologia. A prevalência desta condição está a aumentar, tornando-se crucial a adoção de estratégias eficazes para melhorar a qualidade de vida das pessoas com demência.
Neste contexto, estabelecer e manter uma rotina estável é um dos aspetos mais fundamentais no cuidado de pessoas com demência. Uma vez que contribui, significativamente, para a redução da ansiedade e da desorientação frequentemente associadas à doença.