O meu pai ou a minha mãe fica sempre mais agitado ao fim do dia. Porquê? A este fenómeno chamamos de Síndromedo Pôr do Sol!
É um fenómeno comum em pacientes com demência, especialmente na doença de Alzheimer. No final da tarde e início da noite, muitos idosos apresentam ansiedade, irritabilidade, confusão mental e agitação.
À medida que a população envelhece, a atenção à nutrição torna-se cada vez mais crucial. Em Portugal, estudos indicam que uma proporção significativa de idosos enfrenta desafios nutricionais. Por exemplo, o Projeto “Nutrition UP 65” revelou que 11,6% dos idosos não ingerem líquidos adequadamente, mais de 85% consomem sal em excesso e 70% apresentam deficiência em vitamina D. Estes dados destacam a necessidade de estratégias nutricionais específicas para esta faixa etária. Neste artigo, debruçamo-nos sobre a importância da nutrição para os idosos e dicas para melhorar.
Viver com uma doença crónica representa frequentemente uma experiência difícil, não só para quem a enfrenta diretamente, mas também para os familiares próximos. Em Portugal, cerca de 40% da população tem pelo menos uma doença crónica, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2022). Neste contexto, o apoio domiciliário assume um papel crucial para assegurar a qualidade de vida dos pacientes. Neste artigo, vamos abordar os principais desafios e explicar como funciona o apoio domiciliário para pessoas com doenças crónicas.
À medida que a população envelhece, a segurança dos idosos no ambiente doméstico torna-se uma preocupação crescente. Em Portugal, estima-se que cerca de 22% da população tenha 65 anos ou mais. Este número reflete a importância de assegurar que as nossas casas estejam adaptadas para proporcionar um ambiente seguro e confortável para os mais velhos.
Infelizmente, os acidentes domésticos são uma realidade preocupante entre a população idosa. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística, as quedas representam uma das principais causas de internamento hospitalar entre os idosos. Estes incidentes não só afetam a saúde física, mas também podem comprometer a autonomia e a qualidade de vida dos nossos familiares.
Neste artigo, vamos debruçar-nos sobre os desafios e as soluções de forma a garantir a segurança dos idosos nas suas casas.
O diagnóstico de cancro é um momento desafiador para os pacientes e para as suas famílias. Em Portugal, durante 2022, registaram-se 69.567 novos casos de cancro, com uma taxa de incidência ajustada pela idade de 294,6 por 100.000 habitantes (Global Cancer Observatory).
Para muitos, a hospitalização prolongada pode ser desgastante. O apoio domiciliário surge como uma alternativa que permite ao paciente receber cuidados em casa, promovendo o conforto e a qualidade de vida. Este tipo de apoio facilita a recuperação num ambiente mais familiar, onde o paciente se sente mais confortável, enquanto recebe os cuidados de que necessita.
Neste artigo, exploramos como funciona o apoio domiciliário para pacientes oncológicos, quais os principais desafios que estes enfrentam e de que forma este tipo de cuidados pode melhorar a qualidade de vida.
A alta hospitalar é um momento de alívio para pacientes e familiares, marcando o fim de um período de hospitalização. No entanto, este retorno ao ambiente doméstico pode ser desafiador, especialmente para idosos ou pacientes com condições crónicas.
Estudos indicam que a alta hospitalar sem um plano adequado de continuidade de cuidados pode resultar em complicações e readmissões hospitalares. Uma revisão sistemática revelou que os cuidados de transição para idosos após alta hospitalar podem reduzir as taxas de readmissão e melhorar a adesão ao tratamento.
O envelhecimento da população é uma realidade em Portugal, trazendo consigo desafios significativos, como o isolamento social dos idosos. De facto, estudos indicam que cerca de 12% da população residente e 60% da população idosa vivem sós ou apenas com outras pessoas idosas, refletindo um aumento de 28% na última década.
Este isolamento pode ter consequências graves na saúde física e mental dos idosos, incluindo o aumento do risco de depressão e outras doenças. Neste contexto, o apoio domiciliário surge como uma solução eficaz para prevenir o isolamento social, proporcionando cuidados personalizados no conforto da sua casa.
A Doença de Alzheimer e outras demências afetam um número crescente de famílias em Portugal. De acordo com a Alzheimer Europe, em 2018, mais de 193.500 pessoas no país viviam com demência, a viver em Portugal, número que poderá aumentar para cerca de 347.000 até 2050. Este cenário coloca desafios significativos para os cuidadores e sistemas de saúde, tornando essencial a discussão sobre as melhores abordagens de cuidados, como o apoio domiciliário.
Compreender as complexidades do Alzheimer e da demência é crucial para fornecer cuidados adequados. A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, representando cerca de 50% a 70% dos casos. Caracteriza-se pela degeneração progressiva das células cerebrais, levando a perdas de memória, alterações de comportamento e declínio cognitivo. Outras demências incluem a demência vascular, demência com corpos de Lewy e demência frontotemporal, cada uma com características específicas. Independentemente do tipo, todas afetam significativamente a capacidade funcional e a qualidade de vida dos indivíduos, exigindo cuidados especializados e contínuos.
O envelhecimento da população é uma realidade incontornável em Portugal, onde se estima que, em 2024, cerca de 22% da população tenha 65 ou mais anos. Com o avançar da idade, muitos idosos enfrentam desafios relacionados com a mobilidade, o que pode comprometer a sua autonomia e qualidade de vida. Dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge indicam que as quedas representam 68,8% dos acidentes domésticos em pessoas com mais de 65 anos.
Neste contexto, o apoio domiciliário surge como uma solução possível de mitigar alguns dos riscos associados à mobilidade reduzida, permitindo que os idosos permaneçam no conforto das suas casas, recebendo os cuidados necessários.
As infeções urinárias são um dos problemas mais comuns em idosos, especialmente em pessoas com demência. Onde o impacto das infeções urinárias pode ser ainda mais grave, levando a um aumento dos sintomas de confusão, agitação e, em alguns casos, delírio.
Estudos indicam que cerca de 30% das pessoas com demência hospitalizadas, apresentam infeções urinárias como complicação principal. Posto isto, entender os riscos e os impactos das infeções é essencial para manter a qualidade de vida destas pessoas, e prevenir complicações desnecessárias.