Viver com uma doença crónica representa frequentemente uma experiência difícil, não só para quem a enfrenta diretamente, mas também para os familiares próximos. Em Portugal, cerca de 40% da população tem pelo menos uma doença crónica, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2022). Neste contexto, o apoio domiciliário assume um papel crucial para assegurar a qualidade de vida dos pacientes. Neste artigo, vamos abordar os principais desafios e explicar como funciona o apoio domiciliário para pessoas com doenças crónicas.
Quais os desafios no apoio domiciliário a doentes crónicos?
Garantir cuidados domiciliários adequados a pessoas com doenças crónicas é uma tarefa exigente, que envolve desafios clínicos e familiares. Estes desafios são ainda agravados por limitações estruturais, como a insuficiente coordenação dos cuidados pelas unidades de saúde primárias, a reduzida literacia digital em saúde dos doentes, o limitado acesso às tecnologias digitais, a insuficiência de apoio recebido pelos pacientes, e a baixa confiança no sistema de saúde. Contudo, vejamos os principais desafios:
Complexidade clínica: necessidade de conhecimentos específicos para gerir corretamente a doença.
Gestão da medicação: risco elevado de erros ou falhas na adesão à terapêutica.
Risco de isolamento social: aumento da solidão e depressão no paciente.
Cuidados continuados: monitorização constante para evitar complicações.
Estes desafios mostram a necessidade de reforçar algumas áreas no acompanhamento de doentes crónicos. Para uma melhor experiência, é necessário ultrapassar estes desafios e garantir o bem-estar do doente.
Como funciona o apoio domiciliário para pessoas com doenças crónicas?
Para quem vive com doenças crónicas, manter uma boa qualidade de vida depende frequentemente de cuidados regulares, específicos e continuados. O apoio domiciliário surge como uma solução eficaz e confortável para estas pessoas, permitindo-lhes permanecer no seu ambiente familiar enquanto recebem cuidados especializados adaptados às suas necessidades individuais. É essencial proporcionar um serviço abrangente e personalizado, que integre cuidados clínicos, utilização de tecnologias, comunicação constante com profissionais de saúde e forte apoio emocional. Acreditamos que uma gestão bem-sucedida das doenças crónicas depende não só da intervenção clínica, mas também da capacidade dos pacientes e das suas famílias participarem ativamente na gestão da própria saúde. É desta forma que funciona o apoio domiciliário a doentes crónicos:
Avaliação regular: visitas periódicas para monitorizar rigorosamente a saúde.
Gestão da medicação: supervisão contínua da terapêutica prescrita.
Apoio nas atividades diárias: apoio essencial em higiene, alimentação e mobilidade.
Apoio psicológico: presença e escuta ativa para um suporte emocional adequado.
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