Em Portugal, um estudo comunitário realizado no Alentejo com 53 idosos (≥75 anos) polimedicados encontrou uma prevalência de quedas de 62,3%, sendo o desequilíbrio o motivo mais frequente.  O envelhecimento demográfico torna urgente adaptar as habitações para prevenir acidentes e preservar a autonomia. As quedas continuam a ser um dos principais riscos para quem envelhece em casa. A evidência científica mostra que modificações simples no domicílio, como eliminar obstáculos, melhorar a iluminação e instalar barras/corrimãos, podem reduzir o risco de queda em cerca de um quarto em pessoas idosas que vivem na comunidade. Ou seja, pequenas mudanças com grande impacto na segurança e na qualidade de vida.

Qual a importância de fazer adaptações domiciliárias?

Adaptar a casa não é um luxo: é uma medida de prevenção com impacto direto na segurança, na autonomia e no conforto diário. Pequenas alterações, desde melhorar a iluminação a instalar barras de apoio, reduzem o risco de quedas, facilitam as rotinas e permitem que a pessoa permaneça no seu lar com mais confiança. Além de serem soluções custo-efetivas face às consequências de um acidente, as adaptações criam ambientes mais funcionais e diminuem a ansiedade de quem vive e cuida.

  • Prevenção de quedas e lesões: intervenções ambientais (redução de obstáculos, iluminação adequada, corrimãos/barras) diminuem de forma significativa o risco de quedas em idosos que vivem em casa.
  • Autonomia e conforto no dia a dia: casas de banho acessíveis, mobiliário estável à altura correta e arrumação ao alcance permitem “fazer mais sozinho”, com menos esforço.
  • Ambientes mais seguros: critérios de acessibilidade residencial (dimensões de circulação, barras de apoio, superfícies antiderrapantes) para que a utilização seja funcional, segura e confortável para todos.

Quais as dicas para tornar a casa num lugar seguro?

Antes de intervir, importa observar as rotinas e os percursos mais frequentes (quarto-casa de banho, entrada-sala, cozinha-mesa) para priorizar o que tem maior impacto. A regra de ouro é simples: remover obstáculos, reforçar a luz e acrescentar apoios onde são precisos. A partir daí, avance por etapas começando pelas zonas de maior risco, como a casa de banho e as escadas e valide cada medida no dia a dia, ajustando sempre que necessário ao perfil e às capacidades da pessoa.

  • Planeamento e avaliação: observe rotinas e percursos mais usados; identifique pontos de risco. Se possível, peça uma avaliação técnica ao domicílio.
  • Circulação desimpedida: retire objetos do chão, organize cabos, garanta larguras de passagem livres e sem obstáculos.
  • Iluminação e visibilidade: reforce a luz geral e de tarefa, use luzes de presença noturna e garanta acesso fácil a interruptores. Considere contraste visual em desníveis e degraus.
  • Pisos e superfícies seguras: Prefira pavimentos antiderrapantes e tapetes fixos/antiderrapantes (ou elimine os soltos). Seque de imediato áreas que molham.
  • Apoios e pontos de pega: instale corrimãos contínuos nas zonas de passagem mais usadas e barras de apoio onde há esforço de sentar-levantar e de transferências.

Num país onde quase um quarto da população tem mais de 65 anos, adaptar a casa é uma decisão estratégica para viver com segurança, autonomia e tranquilidade. A ciência é clara: intervenções simples no domicílio reduzem substancialmente as quedas e melhoram a qualidade de vida. Comece pelo essencial (casa de banho, iluminação, remoção de obstáculos) e avance faseadamente com base em avaliação e recomendações técnicas.

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